“Criei uma relação gozada com a banda Alice in Chains.
Neste momento ouço Got Me Wrong e tudo que essa música transmite é uma nostalgia e transparece uma personalidade em mim que aparece com uma certa frequência. Não por completo, mas tornei uma pessoa vulnerável aos vícios como cerveja e cigarro e tudo que sinto é ódio pela maioria das pessoas que cruzam meu caminho. Não sei se me identifico com a personalidade sorumbática do vocalista Layne. Eu acho muito engraçado o modo que lido com meus dois jeitos de ser. Aos olhos de muitos eu sou uma vestibulanda que nasceu com uma mãe perfeita, patricinha e enjoada. A única pessoa que me conhece sabe perfeitamente meu ódio sobre a escola, casa, talvez a família. E eu não sei o que me deu para ficar bebendo de um dia para o outro. Me acostumei, não foi sob nenhuma pressão, foi instantâneo e se alguém me convidar para uma rodada não ouvirá uma resposta negativa. Quando eu me lembro de cada episódio que aconteceu comigo, seja do perverso ao do bom cristão, eu me pergunto o que há de errado comigo. Eu cansei de ficar criando respostas que responsabilizavam eles pelos estranhamentos e assumi de uma vez por toda que a culpa é minha. Sim, sou eu que faço algo estranho, sou eu que compartilho sentimento com pessoas que podem me provocar algum mal. E, quando a coisa finalmente acontece, eu não tomo frente de parte alguma, eu insisto em afirmar que o lobo não teve nada a ver com certo caso, que o perverso ou o bom cristão da história foram safados! Nunca que eu provoco, eu insisto, eu instigo. Talvez quem me vê pensará que não passo de uma desentendida ou desequilibrada que só consegue pensar nas atitudes que comete culpando si mesma. Pior, eu sou a segunda opção.
É chato crescer!”


Um trecho que eu escrevi quando abri o bloco de notas. É notável a dificuldade que tenho em escrever em terceira pessoa, enfim... será que isso tem chances? rsrsrs

Boa Semana. Chances remotas, voltarei ainda nessa semana =)