AVISO

Eu esperava fazer isso algum dia.Talvez as festas natalinas contribuíram em uma grande parte para que a construção dessa idéia fosse concluída. Houve um tempo que os pensamentos, as idéias chicotearam violentamente minha cabeça para que fossem impressas ou digitadas. Alguma força ou uma "desvontade" atingiram com mais velocidade, aparecendo certas dificuldades para divulgá-las. Há quem me falasse que era "brincadeira", uma brincadeira que me fazia sorrir após uma, duas semanas em que me sentia o fantoche retratado no post e hoje. Pode ser um brinquedo, que ao atingir uma certa mocidade é deixado de lado, às vezes representando uma boa lembrança. Eu disse pode ser não sendo. Não digo adeus, porque adeus é para sempre. Digamos que eu possa continuar... como uma certa pessoa me disse: "...com essa brincadeira".
ps: essa pessoa me deseja boa sorte =)

Momento celebrity...

Cara, antes eu meio que criticava Kurt Cobain por ter se matado. Indignava com o fato dele ter se matado (poupe-me lendas, vamos às claras evidências!) na melhor parte da sua vida: fama, dinheiro e família formada. Revendo e amadurecendo um pouco eu afirmo que posso compreender esse lado "Cobain".
Oh man, como deve ser virar figurinha fácil do dia para a noite? Não vou dar nome aos bois, ou seja, nomear cada tipo de fama, mas deve ser muuito duro deparar com pessoas que choram por você, penduram sua foto na parede, compram a merda do que você produz e diz que ama você compulsivamente!! Caracolas, nem sou segura em alguns momentos para me olhar no espelho e soltar "eu te amo, sua gostosa!", imagina alguém fazer isso para você...
Se você tem a intenção de mostrar o seu trabalho para que as pessoas gostem (obviamente), a exposição é um caminho aconselhável, mas ver um rosto desmanchando-se em lágrima somente pela sua figura exposta... tsc, tsc. Não sei, mas acho que Cobain ganharia uma companheirinha =)
Foi um desabafo pensando em plena quatro horas da manhã de domingo, só.
Tô pensando em dormir.
Até mais!


Os: luz e câmeras em mim!

posso ser paranóica...

"Por favor, pare com esse barulho que eu tento descançar...”.
Os barulhos que ouvimos todo o tempo são vozes dizendo "compre, bebam, cansam", as chamadas "vozes de galinhas". Ao entrar numa loja, uma bolsa caríssima obviamente de marca inicia uma possessão doentia. O coração palpita mais forte, os olhos brilham e sua mão estica como se quisesse alcança-la. Na etiqueta está o anuncio da bolsa: use porque será o único. O único é uma ambição inexistente. Caixa, quantia, expressão de desânimo transformada instantaneamente em satisfação, dinheiro, suspiro e rua. Milhões na rua. E todos são únicos.
O que é isso?
A vida consumista continua até que uma figura divina desce a terra. "Por que não se lembra do meu nome?". Claro, porque a nova figura divina é um papel com valores impressos e se chama dinheiro. Diante da resposta e da troca, que desça o castigo sobre a Terra e comece um novo fenômeno que parece, de longe, o novo dilúvio.
A marca, a poeira, a gritaria, o pânico... mas eu tenho certeza que Ele ama vocês.

Esse post marca o início da minha fascinação pelas letras do Radiohead.